terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Instrumentos usados no folclore

   Acordeão
O acordeão é maior do que a concertina e é bastante utilizado em várias regiões do país, ecetpto na parte norte, aonde as concertinas são as mais  requizitadas.


Concertina
  A concertina, além de ser mais pequena tem a caixa hexagonal. Estes dois são instrumentos, que não tiveram origem em Portugal mas que foram introduzidos no país e aqui tiveram grande difusão.

Violão 
 Em muitos países onde não se fala a língua portuguesa, violão é conhecido como guitarra. Em Portugal, existe a Viola Portuguesa, que é praticamente igual ao violão, só que um pouquinho menor; por isso quando os portugueses conheceram a guitarra espanhola e viram que ela era maior, colocaram o nome de violão.

 Viola Braguesa
É na região norte de Portugal onde o povo é esfuziante por natureza e não tem receio de sair à rua para festejar, que vamos encontrar algumas belas versões das violas populares portuguesas.

Bandolim
    Tem a forma um pouco semelhante a uma guitarra portuguesa, mas a sua caixa é mais estreita. É muito tocado no norte, onde o podemos ver acompanhar as danças minhotas. É um instrumento de origem italia­na que entrou em Portugal e por cá ficou.

Cavaquinho  
   É nas rusgas minhotas que vamos encontrar o cavaquinho em toda a sua popularidade. É um instrumento semelhante à viola mas de pequenas dimensões, e com um timbre agudo.


                                                                 Bombo  
   È da família dos tambores mas tem um tamanho mais reduzido.É acompanhado pelos ferrinhos nos ranchos e grupos folclóricos do Norte.
Castanholas
As castanholas   sao de origem espanhola terão forçosamente de ter passado pelo Alto Minho para ir para Guimarães onde sao reconhecidamente parte integrante da tocata e dos dançadores.
Ferrinhos
Surgiu por volta do séc. XV.
Instrumento percurtivo, os ferrinhos, de uso geral europeu, que apareceu por todo o país na maioria dos conjuntos que descrevemos - rusgas minhotas, chulas etc.

REQUE-REQUE
 O som do reque-reque chega-nos das terras do Minho. É um instrumento que antigamente os homens faziam facilmente: pegavam numa tábua ou cana e faziam-lhes uns dentes (cortes) e friccionavam-nos, com uma cana rachada. Este instrumento era muito utilizado nas festas populares minhotas. Em Amarante era também tocado nas Janeiras e na altura dos Reis, quando as pessoas ainda tinham o hábito de andar com uma viola, um cavaquinho, um bombo e um reque-reque de casa em casa a cantar, a tocar e a beber uns copos.

FLAUTAS

    São vários os tipos de flautas tocadas de norte a sul do país. Geralmente são feitas pelos pastores nas horas de pastoreio, vão aplicando a ponta da navalha em pedaços de cana ou pau e talhando bonitas flautas.
A flauta de barro também podia ser encontrada em Trás-os-Montes e normalmente era a flauta em que aí se aprendia a tocar.

O Milho

Aspecto de uma sacha de milho

Uma descarrega de milho para a desfolhada/descamisada

Uma malha de milho

A Moagem do milho

Ispigueiros



Ispigueiros da serra do Soajo

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Brincadeiras de Criança

Cabra – Cega

Participantes – Rapazes e raparigas.
Disposição Inicial – Em roda, de mãos dadas. Um dos jogadores fica no centro da roda de olhos vendados.
Desenvolvimento – Após o jogador ter vendado os olhos, inicia – se um diálogo com outro participante:
- Eu sou a cabra – cega.
- Cabra – cega donde vens tu?
- De Vizela.
- Que trazes no saco?
- Pão e canela.
- Dás-me dela?
- Não, que é para mim e para a minha velha.
- Zique-tanela – E dizendo isto, a criança que inicia o diálogo, dá-lhe um beliscão.
As outras crianças começam, então a tocar-lhe, e a cabra-cega tenta agarrar uma. Procura, de olhos vendados e braços estendidos. Logo que consiga agarrar uma, toca-lhe e tenta descobrir quem é.
Se descobrir quem é a criança, a mesma passa para o lugar da cabra-cega, passando a cabra-cega a ser fugitiva.
Caso não descubra quem é a criança, continua a tentar agarrar outra criança, e assim sucessivamente até conseguir descobrir uma.



Bom – Barqueiro

Material – nenhum
Participantes – rapazes e raparigas
Disposição Inicial – Duas das crianças colocam – se frente a frente, unem as mãos e levantam os braços em ponte.
As restantes colocam – se em fila indiana, abraçando o da frente pela cintura.
Os barqueiros (duas crianças que formam a ponte), combinam entre si os nomes que hão – de adoptar – rosa, cravo, laranja, banana, etc.
A primeira criança da fila é a mãe.
Desenvolvimento – O grupo canta enquanto passam por baixo da ponte:
Bom – barqueiro
bom – barqueiro
deixai – nos passar
tenho filhos pequeninos
deixai – mos criar.
Os barqueiros respondem:
Passarás, passaras
mas alguém deixarás
se não for o da frente
há-de ser o de trás.
O último elemento da fila fica preso entre os braços dos barqueiros, que lhe perguntam: Laranja ou Limão? – Conforme as senhas combinadas.
Depois de optar coloca-se atrás do elemento que escolheu.
Quando todos tiverem escolhido, faz-se um risco no chão entre os dois barqueiros. Os barqueiros unem as mãos enquanto as outras crianças se agarram á cintura do barqueiro escolhido. Depois puxam, cada equipa para o seu lado, até uma das equipas ter transposto o risco limite. A equipa que passar o risco ou que rebentar o seu elo ao barqueiro perde o jogo.


Corrida com Colher

Material – Uma colher e uma batata para cada concorrente.
Participantes – Rapazes e raparigas
Disposição Inicial – Os participantes alinham ao mesmo nível no ponto de
partida. Mantém a colher na boca e a batata em cima da colher. A colher é segura pelo cabo que é colocado dentro da boca e apertado com os dentes.
Desenvolvimento – Inicia – se a corrida em direcção á meta de chegada. O jogador que chegar primeiro á meta sem ter deixado cair a batata e sem a colher com a mão, é o vencedor.


Jogo da Macaca

Para jogar é necessário uma pedra e um pau de giz para desenhar a macaca. Depois atiramos a pedra e tem que calhar dentro, de seguida saltamos quadrado por quadrado mas temos que avançar a casa onde calhou a pedra, quando viemos temos que apanhar a corda.




Jogo do Lencinho


Material - Um lenço.
Participantes - rapazes e raparigas.
Disposição inicial – com excepção de um jogador que está de fora com o lenço na mão, os outros dispõem – se em roda.
Desenvolvimento – Aquele que está com o lenço na mão começa a andar em torno da roda, enquanto vai dizendo:
O lencinho vai na mão
Cai sim, cai não
Ou
O lencinho vai na mão
Ele vai cair no chão
Quem olhar para trás
Leve um grande bofetão
Sem parar de rodar ele deixa cair o lenço atrás de um dos jogadores da roda. Caso o participante se aperceba de que o lenço está atrás de si, começa a correr atrás do outro elemento, tentando apanha-lo antes que este consiga chegar ao seu lugar na roda.
Caso consiga apanhá-lo, este irá para o centro da roda enquanto os outros: vai para o choco.
Já no centro da roda vai-se manter atento á jogada para tentar agarrar o lenço que cai atrás de um dos seus companheiros. Caso concretize os seus intentos, voltará ao jogo enquanto o outro elemento o vai substituir no choco, e assim sucessivamente.
 
Jogo do Tesouro

Número de jogadores: 10 pessoas ou mais
Material: uma pedra não muito grande
Como se joga: vamos para um sítio espaçoso onde dê para esconder a pedra.
Escolhe-se uma pessoa para esconder, as outras não podem ver a pedra a ser escondida, logo a seguir as outras pessoas têm que tentar encontra-la e a pessoa que esconde ajuda dizendo ”quente ou frio” quando alguém está perto diz-se quente e quando está longe diz-se frio. Quando encontrarem a pedra a pessoa que encontrou é a esconder.
 
 Jogo das Escondidinhas

Nº de jogadores: vários.
Material: o nosso corpo e um espaço determinado.
Como se joga: escolhemos um determinado espaço para jogar. Depois escolhe-se uma pessoa para contar até determinado número. Enquanto essa pessoa conta de olhos fechados os outros vão-se esconder. A seguir essa pessoa vai procurar os restantes jogadores. A primeira pessoa a ser encontrada é o próximo ficar a contar; Se alguém que está escondido, conseguir chegar ao sítio onde se salva e disser: Salva todos! Volta a ser a mesma peço a contar.




domingo, 27 de novembro de 2011

A ORIGEM DO FADO

O fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa.

A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino"

Uma explicação popular para a origem do fado de Lisboa remete para os cânticos dos Mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, na cidade de Lisboa após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia, tão comuns no Fado, teriam sido herdadas daqueles cantos.

No entanto o fado só passou a ser conhecido depois de 1840, nas ruas de Lisboa. Nessa época só o fado do marinheiro era conhecido, e era, tal como as cantigas de levantar ferro as cantigas das fainas, ou a cantiga do degredado, cantado pelos marinheiros na proa do navio

E com o fado surgiram os fadistas, com os seus modos característicos de se vestirem, as suas atitudes não convencionais, desafiadoras por vezes, que se viam em frequentes contendas com grupos rivais. Um fadista, ou faia, de 1840 seria reconhecido pela sua maneira de trajar:

    " Usavam boné de oleado com tampo largo, e pala de polimento, ou boné direito do feitio dos guardas municipais, com fita preta formando laço ao lado e pala de polimento;jaqueta de ganga ou jaqueta com alamares."

    " O seu penteado consistia em trazer o cabelo cortado de meia cabeça para trás, mas comprido para diante, de maneira que formasse melenas ou belezas, empastadas sobre a testa."

Na segunda metade do século XIX, surge em Lisboa, embalado nas correntes do romantismo, uma melopeia que tanto exprimia a tristeza unânime de um povo e a desilusão deste para com o ambiente instável em que vivia, como abria faróis de esperança sobre o quotidiano das gentes mais desfavorecidas e, mais tarde, penetrava ainda nos salões da aristocracia, tornando-se rapidamente uma expressão musical nacional.

Porém, é com a penetração da fidalguia nos bairros do castelo, com a presença constante dos cavalheiros e mesmo fidalgos titulares, que o fado se torna presença nos pianos dos salões aristocráticos. Tais nobres que se aventuravam naquele ambiente bairrista foram traduzindo as melodias da guitarra para as pautas das damas de sociedade, que até ali só investiam nas modinhas. Tal investidura levou a que o fado, ao passar da década de 1880, se tornasse assíduo dos salões

As tabernas, primordialmente, eram palco de encontros de fidalgos, artistas, trabalhadores da hortas, populares e estrangeiros, que se reuniam em noites de fado vadio, ou seja, o fado não profissional.

A primeira cantadeira de fado de que se tem conhecimento foi Maria Severa Onofria.
Cigana e prostituta, de família da mesma estirpe, cantava e tocava guitarra nas ruas da Mouraria, especialmente na Rua do Capelão.


Muitas pessoas hoje  tentam confundir  erradamente as canções de Coimbra como sendo  fado.Mas tem as suas origens nos estudantes da capital que levavam as suas guitarras para Coimbra.

domingo, 20 de novembro de 2011

Provérbios populares do mês de Novembro

Trinta dias tem Novembro
Abril, Junho e Setembro
de vinte e oito só há um
e os restantes têm trinta e um.

 Dia de São Martinho
lume, castanhas e vinho.

 Do São Martinho ao Natal
o médico e o boticário
enchem o bornal.

 No dia de São Martinho
vai à adega e prova o vinho

Dos Santos ao Natal
Inverno natural

Pelo São Martinho
mata o teu porquinho
e semeia o teu cebolinho

Se em Novembro
ouvires o trovão
o ano que vem será bom.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Tradições Usos e Costumes




Há 6o anos atrás ( mas segundo as pessoas mais velhas  muitos anos atrás era igual)  no dia 1 de Novembro na Região do Minho nos concelhos de Guimarães, Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso ( não sei se nos outros era igual mas parece que era em todo o Portugal)  havia e um costume uma tradição que era executada por jovens entre os 6  e os 12 anos  e incentivada pelos pais,levantavam-se de manhã cedo  e iam pelas casas dos  lavradores e senhores abastados da freguesia  pedir os cereais de Deus. As palavras utilizadas eram  as seguintes" deia-me os ceais de Deus pelas almas de quem lá tem" se a pessoa era bondosa era agradecida com um "obrigada e que seja pelas alminhas de quem lá tem" se a pessoa não dava ouvia ouvia chamar-lhe" velhaca ou velhaco"as ofertas eram cereais secos como feijão, milho etc.Esses cereais eram para a ajuda da mantença da casa e que muito jeito dava a quem tinha muitos filhos.
Era uma tradição bonita não só  pelos cereais mas também pelo convívio que tinham com essas pessoas .
Hoje parece que esta tradição está esquecida no nosso povo embora as pessoas mais velhas ainda a lembrem com saudade. 
Nesse dia á tarde era também costume ir aos cemitérios visitar os nossos entre queridos falecidos, mas não com esta fidalguia que existe agora. Não se gastava tanto  dinheiro em flores, as pessoas traziam o que tinham em casa e  esse local de respeito  não era utilizado  como agora é para uma autentica passarele para mostrar novas roupas que é uma falta de de respeito por esse local.
Havia muito respeito nesse local e bastante silencio era local de meditação e de encontro com os nossos entre queridos falecidos.
                       
                    Como os tempos mudaram!

               Por; Manuel Abreu Castro



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O QUE PENSO SOBRE O FOLCLORE

O FOLCLORE AO CONTRÁRIO DO QUE MUITA GENTE PENSA, OU JULGA SER, NÃO SE TRATA APENAS DE UM GRUPO DE HOMENS E
MULHERES BAILANDO E CANTANDO SOBRE UM PALCO, OU MAIS PROPRIAMENTE DEFINIDO POR ( PALANCO ), MAS SIM , DE UM CONJUNTO DE TRADIÇÕES COMPOSTO POR CRENÇAS POPULARES QUE ENGLOBAM NA SUA EXPRESSÃO :
PROVÉRBIOS , CONTOS E CANTARES DE UMA ÉPOCA OU REGIÃO
ESTE CONJUNTO DE EXPRESSÕES ESTANDO A CORRER O RISCO DO SEU TOTAL ESQUECIMENTO, NÃO FORA A CORAGEM DE UM PUNHADO DE HOMENS E MULHERES, DAREM AS MÃOS,E COM ESSA CORAGEM DERAM ORIGEM A FORMAÇÃO DOS GRUPOS E  RANCHOS FOLCLÓRICOS.

CONVÉM QUE SE REFIRA, QUE PARA UMA BOA E DIGNA REPRESENTAÇÃO DE DETERMINADA REGIÃO, TEM QUE SER FEITO UM TRABALHO COM TODA A SERIEDADE E RESPEITO PELOS USOS E COSTUMES , BEM COMO PELA FORMA DE EXPRESSÃO E TRAJOS DESSA REGIÃO.
O QUE COM MUITA FREQUÊNCIA SE VERIFICA NÃO HAVER POR PARTE DE ALGUNS RANCHOS OU GRUPOS E ATÉ ENSAIADORES ASSIM COMO DIRECTORES ADULTERANDO NA QUASE TOTALIDADE A MANEIRA DE FAZEREM ESSAS REFERÊNCIAS AO PASSADO E Á REGIÃO.
SERÁ NECESSÁRIO OS ENSAIADORES , DIRECTORES E TAMBÉM OS ELEMENTOS DOS RANCHOS TEREM UM POUCO DE HUMILDADE E ESTUDAREM FAZER RECOLHAS, MAIS E MELHOR DA REGIÃO E DA TERRA PARA DEPOIS POR EM PRÁTICA PARA TEREM A CONSCIÊNCIA LIMPA TANTO NAS MODAS, CANTOS, TRAJOS ETC. PORQUE SÓ ASSIM DEFENDEMOS A NOSSA CULTURA
É MUITO FREQUENTE VER-SE RANCHOS ACTUAREM COM ROUPAS TODAS IGUAIS, OUTROS NÃO FAZEM AS CÓPIAS COM PERFEIÇÃO, NOTA-SE TAMBÉM EM CERTOS RANCHOS ACTUAREM EM PUBLICO, COM UNHAS E OLHOS PINTADOS, PULSEIRAS E RELÓGIOS DE PULSO FAZENDO USO DE OUTRAS COISAS , QUE NADA ABONA O NOME DO FOLCLORE , SENÃO BASTA PENSARMOS UM POUCO E CHEGAR A ESTA CONCLUSÃO.
NOSSOS AVÓS, USAVAM O BÂTON ? O VERNIZ E OS LÁPIS PARA PINTAR OS OLHOS ? OU SERIA QUE OS RAPAZES DE ENTÃO TAMBÉM USAVAM COMO HÁBITO FUROS NA ORELHA PARA POR O BRINQUINHO ? OU SERIA QUE AS RAPARIGAS FUMAVAM ? HÁ JÁ SEI OS NOSSOS ANTEPASSADOS UTILIZAVAM MUITO OS TELEMÓVEIS . É TUDO ISTO E MAIS ALGUMAS COISAS QUE ESTRAGAM TODO UM TRABALHO DE UM GRUPO QUE QUER FAZER DEMONSTRAÇÕES DA NOSSA CULTURA.
O FOLCLORE E A ETNOGRAFIA, TEMOS QUE OS TRATAR COMO UMA COISA  MUITO SÉRIA QUE É, E  NÃO COMO UMA BRINCADEIRA DE CARNAVAL, PORQUE CARNAVAL PODE MEXER COM O FOLCLORE MAS O FOLCLORE NÃO É NENHUM CARNAVAL, O FOLCLORE E A ETNOGRAFIA É A HERANÇA QUE UM POVO RECEBE DOS SEUS ANTEPASSADOS COMO TAL DEVE HAVER SE NÃO SERIEDADE EM O REPRESENTAR, PELO MENOS UM POUCO DE RESPEITO POR AQUILO QUE HERDAMOS DE UMA SOCIEDADE QUE VIVEU TAL COMO NÓS ACTUALMENTE, FAZENDO USOS E COSTUMES DE DETERMINADO TRAJO OU OBJECTO.


                  Por; Rosa José Inácio Vidal

domingo, 25 de setembro de 2011

Algumas Fotos de Trajes e Custumes de Várias Regiões do País

Alentejo
Alto Minho

Minho (Sargaceiros da Apúlia)

Procissão do Mar (Alto Minho Viana)

Trajes de Viana ( Alto Minho)


Ribatejo
Nazaré

Algarve

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Tema sobre " Informações Técnicas" do PORTAL DO FOLCLORE

Depois de fazer várias pesquisas no Portal do Folclore eis que encontro um tema e que é bastante pertinente, e   que tem sido abordado por muitos folcloristas cujo autor é Manuel Palhoco elemento do Danças e Cantares do BESCLORE       

Este texto, demasiado sumário para a importância do tema, tem como única pretensão relançar o debate sobre alguns aspectos, que não são totalmente novos (há mais de 10 anos que alguns folcloristas debatem este assunto) mas, fruto da inércia de muitos e a oposição de outros, tem vindo a cristalizar e a prejudicar o desenvolvimento e a afirmação dos grupos de folclore.

O autor achou que o texto é demasiado sumário,eu embora acha-se que o tema devia ser mais desenvolvido também cai na tentação e apenas compilei algumas passagens. O tema é o seguinte;
              -O Grupo e/ ou Rancho  Folclórico.
              -Que representam.
              -Organização dos Grupos e Ranchos Folclóricos.
              -Que futuro?
 Eis a primeira citação.
"O Folclore será cada vez mais uma disciplina de estudo, onde o registo para memória futura, terá um papel central já que estamos a intervir no âmbito da nossa identidade nacional."

"O Folclore faz parte da moderna Antropologia Cultural e como tal deve ser objecto de intervenção a todos os níveis. O Estudo e a Investigação, os Colóquios e as Conferências; terão que ser a base e suporte do trabalho de preservação e divulgação."
"Ao Grupo (ou Rancho) de Folclore compete preservar e representar as tradições espirituais, sociais e artísticas de um determinado lugar ou região."

"Os Grupos, para serem eficazes, terão que estar também organizados a nível regional e nacional".

"Mas, não basta ter uma organização que os represente; é necessário que se organizem, interna e externamente, dotando-se de “ferramentas” objectivas e subjectivas (a “imagem” também conta), que lhes permitam desempenhar com rigor e eficácia o papel que lhes está destinado no conjunto das actividades culturais que lhe estão subjacentes"

"Essa organização terá assim que assentar em estruturas democráticas, tecnicamente bem apetrechadas e capazes de confrontar o seu trabalho com as instituições públicas que têm por obrigação colaborar técnica e financeiramente no suporte das várias actividades culturais.

Não basta hoje ter um grupo que “mostra” um conjunto de danças, trajes e músicas tradicionais; a preservação exige investimento em investigação e em formação". .

"Perante estes dados colocam-se-nos algumas perguntas:"
" Qual é a ligação organizada dos Grupos e Ranchos de Folclore com  Associações de defesa da música tradicional, dos fabricantes de instrumentos tradicionais, etc.?"

- "Qual é a ligação dos Grupos ou Ranchos de Folclore com os Museus de Etnografia, Etano-musicologia, Universidades ou Institutos que têm cursos ou desenvolvem investigação nestas áreas?".

"O futuro passa também por aqui".

"É necessário desenvolver parcerias com todos estes agentes de defesa do nosso Património Histórico e Cultural".

"Tendo consciência das limitações e das fragilidades desta apresentação, não tenho contudo dúvidas em afirmar que":
"Este é o caminho". 
                              (  PORTAL DO FOLCLORE )
                              AUTOR ;( MANUEL PALHOCO )

  Nota; por achar interessante este tema resolvi  plagiar algumas passagens desenvolvidas no tema pois acho que todos os meu amigos que visitarem o meu blog  vão ter mais uma  oportunidade para discutir  este importante tema actual.

Ver artigo original

As Nossas Danças

“Agora que vos falámos das danças, das belas danças que o nosso povo baila, só nos resta pedir-vos que passeis a amar com fervor e sinceridade estas danças.
Aprendei-as e bailai-as com alegria e orgulho, porque quem canta e baila as canções e danças do povo do país em que nasceu, testemunha um alto exemplo de patriotismo, cultura e amor cívico.”
(Prof. Tomaz Ribas)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Alguns exemplares de Lenços

Lenço de lã estampado em fundo verde c/ou s / cadilhos
Lenço de lã estampado em fundo verde água c/ou s / cadilhos

Lenço de lã estampado em fundo preto e cercadura central em azul petróleo c ou s/ cadilhos



Lenço de lã flores estampado em fundo preto c/ ou s/ cadilhos
Lenço de lã flores a cheio estampado em fundo vermelho c/ou s/ cadilhos

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Alguns Monumentos de S.Tirso

Capela de Santo António em Lamelas


Outra visão da capela de Santo António  em Lamelas
                         







quarta-feira, 3 de agosto de 2011