sexta-feira, 28 de abril de 2017

UMA MÁ POSTURA DEPOIS DE TRAJADOS ADULTERA O TRAJE TRADICIONAL E DESCLASSIFICA OS RANCHOS DE FOLCLORE



   Existem ranchos folclóricos em que os seus  componentes depois de trajados se apresentam com posturas muito feias, infelizes e inadmissíveis e com falta de respeito por aquilo que estão a representar. Homens com óculos de sol, com pulseiras da moda e relógios no pulso, brincos ou adesivos a tapar os mesmos. 


 As mulheres também com óculos de sol e a fumar, pulseiras da moda, adesivos a tapar as unhas pintadas e as tatuagens nas pernas, ainda com atilhos ou outro material a segurarem as chinelas para que ao dançar não as percam.  

 Algumas mulheres também andam sem o seu lenço trajadas e só  o colocam na cabeça  apenas quando sobem ao palco ou no local que o evento se realiza  isso completamente errado, porque assim não estão devidamente trajadas ,  se o querem tirar  antes do evento que o façam longe do local do evento que vão participar.
  
Tudo isto trata-se de algo que não havia de aparecer na apresentação dos ranchos de folclore, mas infelizmente é isso que se vê em alguns ranchos de folclore.

 E não é inadmissível só quando sobem ao palco, mas sim logo que vistam o trajo, porque logo que tenham o traje vestido, já estão a representar os usos e costumes dos nossos antepassados.  Os ensaios dos ranchos folclóricos são para corrigir e esclarecer essas situações e não só para treinar as danças, por isso os ensaiadores ou os directores técnicos, tem responsabilidades nestas más apresentações públicas dos seus componentes, pois como directores técnicos tem a obrigação de corrigir essas situações. Ninguém é contra uma mulher fumar, mas achamos que elas se devem recatar quando estão a fumar. Ao usar esses adereços os homens e as mulheres estão a adulterar o trajar tradicional assim como a representação dos usos e costumes dos nossos antepassados, isso resulta uma representação menos digna e numa desclassificação do rancho folclórico que representam. Trata-se de erros que urge corrigir!

4 comentários:

Unknown disse...

Chamo-me Ramiro Amendoeira, sou executante de viola no Rancho Folclórico e Etnográfico "Os Moleiros do Pomarinho", de Odivelas. Concordo a 100% com tudo o que disse, e vou arranjar maneira de apresentar o seu comentário no próximo ensaio do Rancho.

Unknown disse...

Até pode ter razão em algumas coisas que disse, mas no meu ver antigamente já se fumava e por certo não deve saber o quanto custa dançar de socos ou chinelas. Pessoas como o sr(a) deviam reclamar e mostrar a vossa ira contra as pessoas que organizaram e receberam no santuário de Fátima (no passado fim de semana) os grupos que se fizeram representar na peregrinação do folclore e por fim nem tiveram autorização para aceder a escadaria para se poderem sentar durante a cerimónia.
Foi triste ver os grupos a dispersaram depois do desfile,pois infelizmente é devido a escasses de pessoas e para que os grupos nunca desistam, temos de tudo no folclore. Até pessoa com próteses e parafusos a fazerem sacrifícios para que o folclore prevaleça. Por fim os agradecimentos e o respeito por quem veste o traje também deve existir e lamento que em Fátima se tenha presenciado a tamanho desrespeito.

CARLOS CORREIA

Unknown disse...

Boa tarde,penso que em tudo o que disse tem uma certa razão mas em outras acho que há coisas piores. Como por exemplo,fala das ligas a tapar as tatuagens,acha preferível a pessoa andar com a tatuagem a mostra? Quando é uma pequena tatuagem no tornozelo por exemplo,eu preferia por uma liga do que andar com a tatuagem a vista,ou então por ter tatuagem a pessoa não poderia andar num grupo?
Outra coisa que devia ter referido que é o que se vê mais em certos grupos folclóricos é o cumprimento do saiote de dentro (dita saia travada),há mulheres que andam com as coxas à vista e quase se vê a roupa íntima,ou então os piercings e maquilhagem,isso para mim é mais aberração e desrespeito à nossa cultura do que propriamente uma liga (que corrigam me se estou em erro,as mulheres antigamente também se magoavam e quando precisavam por ligas também as punham).
Não estou contra o seu artigo nada disso,assim como acho bem tudo o que disse,é claro eu não estou contra as ligas se forem pequenas mas se forem a ocupar a perna toda isso já é sim um exagero.
Uma continuação de bom trabalho e não leve a mal a minha opinião.

Manuel Abreu Castro disse...

Ainda bem que tenho aqui gente que concorda comigo obrigado senhor Ramiro Amendoeira bem haja um abraço e sempre ao dispor.
Caro senhor Carlos Correia sobre o dançar de socos ou chinelas eu lhe pergunto o senhor é ensaiador ou director de algum rancho ? Se é eu pergunto quantas vezes pediu ás suas componentes para nos ensaios dançarem de socos ou chinelas para se habituarem? Sobre a peregrinação a Fátima não me pronuncio porque já vi criticas feitas pelos dirigentes da FFP aos responsáveis do Santuário por lhes ter vedado o acesso ao escadório do santuário, mas eu já participei em várias peregrinações da FFP e vi lá muita falta de respeito por vários elementos dos grupos de folclore que não respeitavam o lugar em que estavam e isso só os directores dos ranchos é que os podem chamar a atenção.

Cara menina Tanik Lopes eu em parte estou de acordo consigo com respeito ás ligas repare que eu não generalizei isso, mas me desculpe se tem uma tatuagem que seja bem visível numa perna á solução para isso muda-se de trajo e veste-se um que use meias e assim a tatuagem fica oculta. Sobre os saiotes curtos e os piercings e a maquilhagem estou também completamente de acordo com voce obrigada pelo comentário um beijinho