Toda a natureza tem um período de invernação e os humanos
também o têm, pensa-se que esse período dos humanos é no inverno quando se
recolhem mais tempo no seu aconchego do seu lar para fugir ao frio, ai o humano
tem mais tempo de fazer uma análise de toda a sua vida quer pessoal quer
profissional quer das suas várias actividades de lazer e é lógico uns gostar de
umas coisas outros de outras no caso que se aborda aqui é para quem gosta de
etnografia e folclore.
Na vertente etnofolclórica
temos assistido a dirigentes de grupos e ranchos folclóricos que se batem por
uma melhor qualidade de representação do seu grupo ou rancho folclórico e que
nunca chegam a alcançar o topo máximo porque isso é impossível eles sabem
disso, mas têem sempre a vontade e a coragem de tentar melhorar, mas por outro
lado temos assistido a outros dirigentes que cuja ambição é obter o certificado
como membros efectivos da Federação de Folclore Português e logo se esquecem de
continuar a tentar mais perfeição nas suas representações como esse titulo
fosse o garante de toda uma boa representação e resolve-se todos os problemas
que possam aparecer e ainda por cima nota-se que se arrogam com certa vaidade e
arrogância como membros efectivos, perante grupos e ranchos não federados com
alguma qualidade e boa representação, empurrando-os para mais longe do
movimento folclórico português com essa arrogância, acha-se que essa
mentalidade tem de acabar, porque a perfeição não se alcança com um simples
titulo e por outro lado precisa-se trazer para o movimento folclórico português
representado na Federação de Folclore Português todos esses grupos de média
qualidade representativa e para que esse movimento consiga ganhar o peso que
tem direito na cultura portuguesa perante todas as tutelas governativas;
governos, câmaras municipais etc.
Tal como em todas as
várias actividades da sociedade portuguesa há gente boa com vontade de
trabalhar para ir mais além, mas sabemos por outro lado que também há gente que
nunca teve capacidade para fazer algo pelo próximo e que sente inveja pelos que
fazem e na hora das decisões não apresentam alternativas e disparam em todas as
direcções como se fossem cães raivosos, com criticas injustas apenas para
destruir o que os outros fazem, não procurando melhorar com alternativas
credíveis.
Aqui com este artigo
de opinião não se pretende destruir mas apenas se quer dar um contributo para
que possamos chegar ao fim das nossas vidas com a missão cumprida, que é o
passar de testemunho aos nossos vindouros eles dizerem com orgulho; “GRANDE
LEGADO QUE OS NOSSOS ANTEPASSADOS NOS DEIXARAM”.
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