sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Opinião sobre o folclore




A luta que temos de travar.
O folclore que hoje muitos requisitam para as suas festas só é visto como mero passatempo.

Não lhes interessa o que o folclore contém, muitos não sabem que é uma importante parcela das nossas raízes quais não devemos ter vergonha, mas antes respeita-las e assim ficar a conhecer como viveram os nossos avós.

Entendo que os ranchos dignos desse nome, podem e devem instruir em locais apropriados, o verdadeiro motivo e razão da existência desses ranchos que são afinal a base do folclore que ainda não foi adulterado, naturalmente que também sei as inúmeras dificuldades da defesa do mesmo folclore pois existe deslealdade de alguns grupos de folclore, a ignorância de muitos responsáveis e a falta de apoio muitas vezes a quem tanto o vem merecendo.

Sei ainda que muitas vezes se dá mais valor ao que não presta mas dá mais nas vistas doque aqueles que defendem vincadamente os motivos de outrora dentro do padrão possível que de honesto valorizam o folclore e a etnografia leva-me portanto a dizer que actualmente o nosso pais é rico em folclore e etnografia disso não tenho dúvidas no entanto andar só a dizê-lo não basta é preciso levarmos a sério o papel que nos foi legado respeitarmos e defender o que nos resta.

Temos argumentos suficientes para mostrar a quem nos visita e quer conhecer os nossos costumes temos folclore e etnografia de qualidade fomos um povo que directamente não foi atingido por nenhuma guerra mundial logo mantivemos durante muito tempo a nossa característica de povo rural e humilde.

Nas nossas aldeias as pessoas mais simples tardam a chegar ao progresso ou o progresso a elas.

Aos jovens que agora despertam para o folclore e para os que estão no folclore direi que vale a pena viver essa descoberta mas também é preciso coragem para viver essa descoberta.

Há no entanto que fazer a sério recolher apontar e fazer a divulgação sentir a alegria de estar a contribuir para a defesa da nossa identidade que está a perder-se de dia para dia.


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